(Descobri que fui enganada. Ontem, o Coelhinho da Páscoa telefonou-me e disse que o Pai Natal não existia. O que vai ser de mim que pedi tantos presentes!?! Agora vou ter de contar com os amigos para me darem prendas? Ai de mim!!! Snif…)

O conceito amizade anda perdido entre aqueles que o são e aqueles que penso que os são. Tenho o hábito (na verdade tenho muitos, mas não são para aqui chamados) de chamar amigo a todos e mais alguns, falo “o meu amigo isto, o meu amigo aquilo”… e na verdade o que deveria dizer era “o meu colega” e nem poderei dizer conhecido, porque isso pressupõe que eu o conheça e na verdade está difícil conhecer as pessoas! Algumas que eu pensava conhecer… bem, nem tudo é como queremos que seja, se calhar sou eu que espero muito das pessoas, provavelmente estou à espera que dêem na mesma proporção que eu. Não quero dizer que por dar estou à espera de receber… não, isto não é como no Natal! Apenas acho que os amigos são as mãos de Nataraja, às vezes unem-se para melhor fazer, outras vezes separam-se, fazendo o que lhes está destinado, no entanto estão sempre lá… no mesmo corpo!
Ora o que eu tenho encontrado são várias mãos, de vários corpos e nem sempre em bom estado para fazer seja o que for…
Às que pertencem a Nataraja o meu agradecimento por me compreenderem, por me aturarem, por me amarem… afinal, existem karmas piores!
SG