Só me consigo lembrar da frase escrita por Florbela Espanca… “Eu quero amar, amar perdidamente”.
Anda às voltas, salta, dança e não me deixa, nem por um segundo. Alucinogéneo enlouquecido que me percorre sem pudor. Faz-me cócegas, tacteia os meus sentimentos e depois fere sem piedade! Não choro. Há muitos anos que peço este destino… que mais posso pedir? Para amar, amar perdidamente? … não, já ninguém o faz, já ninguém o quer fazer.
Agora só temos relações de meia hora… Em meia hora quer-se, deseja-me, expõe-se e usa-se… “plim… e já tá”… como a comida, só que não nos alimenta! Funciona como a glicose, doce e atractiva, o combustível muscular por excelência, utilizada nos exercícios rápidos…. Mas será o substrato energético suficiente? Onde está o lugar dos carboidratos e proteínas, que garantem a recuperação muscular?...
SG