"Time just fades the pages

in my book of memories"



Podes ser, mas não podes sentir...


Qual o sentido da Vida se temos a Morte a espera? Podes esconder-te, mas não podes fugir! Tento fugir... estou escondida neste lugar pequeno... ínfimo. Ele esconde-nos, mas não nos da misericórdia... dizem que e Deus... quem? Será a minha DESCRENÇA motivo da minha insatisfação? Quantos crentes são insatisfeitos?

Sofro sem sentido... respiro... ainda... por enquanto... para já... e sem direito a futuro. Não entendo o conceito VIVER. Quem anda a jogar com a vida? Somos peças de um xadrez manipulado pelas regras?

Ai, ai... Não há nada mais patético que sentirmos pena de nós, mas se não o fizer, quem o fará? E quase como dizer a frente do espelho: "És bonita"... As penas são das aves... certo, e eu não sei voar, mas gostava... seria uma ANDORINHA (também e preta e branca, como os pinguins)! Todos gostam das andorinhas, ninguém se cansa delas e todos tem pena quando uma morre (no entanto fazem ressalvas explicando que por uma morrer, não morre a Prima Vera).

Sem sentido o que dizem... o significado das palavras e aquele lhe atribuímos. Isto e injusto: Amo-te e Amo-te, não te quero e não te quero. Porque dizes "sabes que não te amo" quando o que queres dizer e "sem ti não consigo respirar". Porque dar novas significâncias ao que apenas pode ser traduzido de uma forma. A andorinha e só a andorinha, a EXPLICITA andorinha...

É isso que querem de mim? Mas eu não quero tomar o remédio, sabe mal... deixem-me estar doente... e não, não esta tudo bem! Insistem em dizer mentiras aos enfermos... e tão mentira! Estou mal e sabe bem... ENTENDES? A cegueira e estado, não doença. Quem e cego sempre o será, mas na verdade, não somos todos? Eu sei que sou. E tu

"Queres ser igual a mim? Aprende comigo." porque não aprendes tu comigo a ser verdadeiro, frontal e objectivo? Pois... tens razão, eu não sou real, sou uma mentira fabricada, para AGRADAR aos outros. Porque me lembras disso... assim pareço a Madalena, mas... passa, tudo passa... ate ao fim!

A minha consciência e amoral, sem ética e sem costumes, bem, apenas UM: o costume de não censurar. Aponto, faço mira, atiro, acerto e destruo, mas não censuro! Boa jogadora! E no final do jogo começo outro. Como todo o bom jogo, volta e meia há acidentes... mas eu não sinto...!

Dói-me um dente! O nervo, porque o dente e esmalte... células mortas. Se não me doesse o dente (entendem) diria o mesmo de mim: constituída por células mortas. Melhor, destituída de células vivas! Mas o dente dá-me um cariz humanístico, uma certa SENSIBILIDADE rígida (como o dente). Obrigada, dente! Espero não te ter de arrancar...
SG

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